quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Título: A Geração “PontoCom” e as minhas aulas
















As minhas aulas são, muitas vezes, acredito como "água que sempre nova", como diz o poeta; mas outras, arredias tal como vento de chuva torrencial. Isso ocorre, ao corrigir a tarefa, sem muita intenção, descobre-se que a maioria "não fiz", "esqueci o caderno" ou "dormir na casa de minha vó" ou quando algum pai ou mãe desautoriza(m), não só a minha prática pedagógica, como também os valores essenciais para uma convivência humana. Pedras não ficam sobre pedras. Há avalanche.

Faço diferença na vida do aluno, pois olha a última de muitos recados do orkut dos "ex": "prof aqui na facul que tenho certeza o quanto eu aprendi comm vc. ah a prof daqui falou de intertextualidade, eu sabia. Ainda mais que era do drumond"; porém, além de Cecílias, Mários, Alencares, dissertações e orações subordinadas adverbiais consecutivas, é relevante e imprecindível, nessa relação, um "contrato político pedagógico" que pode ser revisto quando necessário e fazer valer como alicerce de convivência saudável e produtiva, doses cavalares de paciência; gotas constantes de respeito e bom-humor e estudar muitooooooo. Ah! aspecto importantíssimo: a crise de falta de autoridade não pode adentrar a sala de aula nunca, pois é inimiga desastrosa para o ensino e a aprendizagem.

Embora os PCN’s deem destaque, primeiramente, para o desenvolvimento e aprimoramento das habilidades de leitura e escrita, qualquer cidadão deve saber lançar mão de estratégias lingüísticas e discursivas que tornem o texto dele (escrito ou falado) capaz de comunicar aquilo que outrem intencionou, convencendo o leitor de por meio de eficiência e eficácia apresentadas por ele; pois todo o profissional necessita narrar, argumentar, descrever e dissertar em muitos momentos da vida laborativa, é então que entra, atentando para a realidade das escolas brasileiras , mas sem perder de vista os processos globais, a necessidade de propiciar aos estudantes condições de superar as dificuldades históricas, para que não se sedimente a estrutura social.

Neste sentido, o ensino de língua com o enfoque instrumental, caracterizado no Brasil a partir do levantamento das necessidades, vem colaborar substancialmente com todo o tipo de formação, seja ela técnica, científica ou humanística.

Essa é uma prática comum em minhas aulas (com certeza, atende ao imediatismo da "Geração Pontocom") para abordar vários corretores e assim atingir descritores necessários para que qualquer cidadão saiba lançar mão de estratégias lingüísticas e discursivas que tornem seus textos (escrito ou falado) capazes de comunicar com intencão e propósito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário